Ipem destrói produtos apreendidos

Cerca de 30 mil produtos apreendidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) em todo o Paraná foram destruídos ontem, em Curitiba. Entre os materiais estavam brinquedos, dispositivos elétricos e preservativos. O Ipem mantém um trabalho anual de fiscalização, onde são realizadas uma média de duas mil visitas a estabelecimentos comerciais do Estado, e verificados mais de três milhões de produtos. Só neste ano o Ipem já apreendeu mais de 77 mil produtos irregulares.

O gerente de fiscalização do instituto, Paulo Tamari, explica que esses materiais recolhidos no comércio são destruídos e encaminhados para usina de reciclagem da Prefeitura. ?Eles não podem ser doados porque não apresentam segurança para os consumidores?, disse. Pela legislação brasileira, 55 modelos de produtos precisam obrigatoriamente passar por ensaios em laboratórios para se verificar as normas de segurança – outros 100 produtos têm a análise voluntária. Entre os obrigatórios estão brinquedos, pneus, preservativos, dispositivos elétricos (disjuntores, tomadas ou lâmpadas), mamadeiras, capacetes, mangueiras de gás, isqueiros descartáveis e embalagem plástica de álcool.

A preocupação em retirar os materiais irregulares do comércio, afirma a chefe da Divisão de Produtos Certificados do Ipem, Eliane Marchiori Franco é garantir a segurança e saúde da população. Ela cita, como exemplo, os problemas causados com brinquedos que não passam por ensaios de qualidade. ?Esse tipo de produto pode conter material ferroso, além de pontas e peças muito pequenas que podem ser engolidas e causar até a morte de uma criança por asfixia?, comentou. Outro exemplo são os capacetes para motociclistas. Eliane comentou que os modelos coquinho – aqueles que recobrem apenas a cabeça – nem passam pela análise de qualidade, pois são proibidos por não oferecerem a mínima segurança. ?Todos os modelos são recolhidos, pois não passam de peças estéticas?, falou.

Como algumas vezes o consumidor tem dificuldades para diferenciar um produto certificado de uma falsificação, a chefe do Ipem orienta que é importante adquirir os materiais em estabelecimentos regulares, e pedir sempre a nota fiscal e garantia. Além do selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro), devem constar na embalagem o símbolo do Organismo Certificador de Produtos (OCP).

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo