Ipea pensa sobre produção de lote urbanizado

O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), vinculado ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, vai estudar os programas de produção de lotes urbanizados do município de Curitiba como exemplo de alternativa de atendimento à população com renda de até três salários mínimos mensais. O estudo vai ser feito em parceria com o Banco Mundial e poderá ser recomendado aos municípios como modelo de política de acesso à terra nos centros urbanos.

O Ipea é uma fundação ligada ao governo federal que tem, entre suas atribuições, o fornecimento de suporte técnico e institucional às ações governamentais e o apoio na formulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento. De acordo com a coordenadora de estudos urbanos do instituto, arquiteta Diana Meireles da Mota, Curitiba foi escolhida para a realização do estudo porque tem investido na produção de loteamentos em larga escala.

Além de Curitiba, só mais uma capital será incluída no trabalho: Brasília, onde ocorreu, entre os anos de 1989 e 1994, um amplo programa de distribuição de lotes. A diferença entre as duas cidades é que em Brasília o solo urbano é considerado área pública e, com isso, o governo tem mais facilidade para implantar projetos habitacionais, pois não precisa investir na aquisição de terrenos.

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