O Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC) entregou 500 cobertores da Campanha Doe Calor na Central de Resgate Social de Curitiba, na rua Conselheiro Laurindo, 792, no Centro. Os cobertores estão sendo usados para aquecer moradores de rua que pernoitam na Central, gerenciada pela Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS). Com a chegada do frio, o número de atendimentos a moradores de rua aumentou entre 30% e 40%, chegando a 240 pessoas que pernoitam no abrigo da Central de Resgate diariamente.

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“Além dos cobertores, também foram encaminhadas para a Central doações de alimentos para enriquecer a sopa servida no refeitório aos albergados”, diz a presidente do IPCC, Helena Pereira Oliveira. Entre os alimentos, cinco caixas com 160 saches de tabletes de caldo de carne.

De forma voluntária ou pela abordagem feita por funcionários da FAS, os moradores de rua são recolhidos e encaminhados para a Central, onde tomam banho, recebem roupas limpas, materiais de higiene e passam por avaliação médica. Aqueles que se interessarem também podem ser encaminhados para tratamentos de desintoxicação de álcool ou drogas. Quem pernoita na Central recebe de dois a três cobertores ou acolchoados, além de alimentação.

“Nessa época, o abrigo fica lotado em função da grande procura por atendimento”, diz a assistente da Gerência Técnica do Resgate Social, Maria Elizabeth Biela. Metade das pessoas atendida procura o Resgate Social de forma espontânea. “É no fim da tarde que as pessoas começam a chegar”, conta Elizabete.

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Outra política da Central de Resgate Social é encaminhar os moradores de rua para a confecção de documentos pessoais. No primeiro trimestre deste ano, 112 moradores de rua passaram pelo atendimento.

Além da Central, que concentra o atendimento 24 horas por dia, especialmente no Centro da cidade, o Resgate Social presta apoio nas outras oito Regionais de Curitiba, durante o dia. “Essa estrutura permite uma cobertura geral da cidade no atendimento a moradores de rua”, afirma a presidente da FAS, Fernanda Richa.

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As equipes do Resgate são formadas por educadores, assistentes sociais, guardas municipais, profissionais da saúde e da área administrativa. Em 2008, foram mais de 300 mil atendimentos no abrigo. A FAS também oferece aos recolhidos o serviço de investigação social para uma possível localização de suas famílias e locais de origem.