Investigada morte suspeita por vacina em Londrina

A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, norte do estado, estuda se a causa da morte do taxista Sérgio dos Santos, 43 anos, na madrugada de sexta-feira, teria sido causado por uma reação à vacina de febre amarela que ele tomou na quinta-feira. Os resultados dos exames devem ficar prontos dentro de 40 dias.

Segundo a diretora de epidemiologia da cidade, Sônia Fernandes, a morte do taxista será investigada porque existe uma associação temporal entre a tomada da vacina e o óbito que ocorreu oito horas após a aplicação. Foi descartada a possibilidade de duplicidade da vacina, porque a Prefeitura possui um cadastro com todas as pessoas vacinadas nos últimos anos.

Sônia explica que Sérgio pode ter tido uma reação alérgica a algum componente da vacina, ou ainda pode ter havido uma duplicação viral exacerbada, por exemplo. Mas ainda existem outras possibilidades porque ele era hipertenso e não se cuidava, além disso também fazia tratamento neurológico. Ontem pela manhã foram coletados materiais para exame e serão enviados ao Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. O resultado deve sair em até 40 dias. Esse pode ser o primeiro de caso de morte por reação à vacina no Paraná.

Sônia diz que a população deve ficar atenta às contra-indicações para tomar a vacina. O Ministério da Saúde adverte que mulheres grávidas e pessoas que tenham alterações imunológicas, como as que possuem o HIV, por exemplo, não devem se vacinar, além daquelas que possuem reações graves ao ovo.

Segundo Sônia, a recomendação do Ministério da Saúde é para que moradores de cidades que tenham em circulação o mosquito da dengue se vacinem contra a febre amarela, já que o inseto transmite as duas doenças. Até o início deste ano 72% da população de Londrina já havia se imunizado. Só em janeiro foram ministradas 30 mil doses. A média mensal era de mil por mês.

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