Devido à previsão de um inverno seco com ocorrências de geadas, os órgãos ambientais do Estado estão em alerta para evitar incêndios. Ano passado, 30% do Parque Estadual de Ilha Grande, na Região de Guaíra, foi consumido pelo fogo. Este ano ainda não houve nenhum incêndio de grandes proporções.
Em 2001 houve no Estado 3.102 incêndios florestais envolvendo desde vegetação rasteira à mata nativa. O total de área queimada foi de 1.479 hectares. No ano passado, ocorreram 4.911 incêndios, que consumiram 39.660 hectares, sendo grande parte da reserva florestal de Ilha Grande.
Segundo o chefe de operações da Defesa Civil do estado tenente, Maurício Genero, 80% dos casos poderiam ser evitados se as pessoas adotassem medidas preventivas. Vários são os fatores que colaboram, como o inverno seco com ocorrência de geadas, pessoas que jogam bituca de cigarro ao lado de rodovias, acidentes com carros e caminhões, balões e também agricultores que realizam queimadas para limpar o terreno.
O presidente do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Rasca Rodrigues, explica que as queimadas são proibidas e precisam de autorização do órgão para que sejam realizadas. Quem mais adota a técnica são os plantadores de cana-de-açúcar no Norte e Noroeste do Estado e proprietários de áreas de reflorestamento de pinus. Ao conceder a licença, o IAP determina os procedimentos que devem ser adotados, como a realização de aceros e de nunca ser realizada em dias com vento. Em caso de incêndio criminal o causador é preso
