Por meio de uma espécie de franquia, o Instituto Elisabetha Randon Pró-Educação e Cultura, do Rio Grande do Sul, e a Casa dos Pobres São João Batista, em Curitiba, firmaram parceria para implantação de projetos sociais.
A partir de agosto, a instituição paranaense vai oferecer o Projeto Florescer para crianças carentes, com metodologia desenvolvida e implantada pelo instituto gaúcho. As crianças terão atividades no contraturno escolar, como artes, música, reforço escolar e informática.
O Projeto Florescer vai funcionar em um espaço ao lado da Casa dos Pobres, no bairro Rebouças. Inicialmente, serão atendidas 20 crianças de seis anos de idade, egressas do Centro de Educação Infantil da Casa dos Pobres São João Batista (que recebe crianças entre dois e cinco anos).
O programa desenvolvido pelo Instituto Elisabetha Randon visa ao público na faixa dos 7 aos 14 anos, mas houve alterações para o projeto em Curitiba por causa do perfil da Casa dos Pobres.
Por enquanto, apenas as crianças de seis anos serão atendidas, todas moradoras da Vila das Torres. De acordo com o presidente da instituição curitibana, Rafael Pussoli, a meta é chegar a 260 crianças atendidas. ?Será um trabalho de degrau a degrau?, afirma.
A franquia social fornece a metodologia, o material didático, o conhecimento e o acompanhamento para o Projeto Florescer. A idéia, segundo a diretora do Instituto Elisabetha Randon, Maurien Randon Batista, é trazer o sistema e torná-lo padrão.
Além de Curitiba, existe uma franquia social em Ribeirão Preto (interior de São Paulo). Outra será implantada em Maringá, noroeste do Estado, em 2009. ?Chamamos de franquia social porque disponibilizamos o método e existe um padrão de acompanhamento?, comenta.
O lançamento do Projeto Florescer aconteceu ontem, dia do aniversário de 54 anos da Casa dos Pobres São João Batista, que atende atualmente 150 pessoas que vêm para Curitiba em busca de tratamento médico e necessitam de hospedagem.
