Vale a pena começar a contribuir para a Previdência Social aos 50 anos? Quanto tempo de contribuição é necessário para ter direito à licença-maternidade? Essas e outras dúvidas são esclarecidas por uma equipe da Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ao longo desta semana na qual se comemora 89 anos do sistema previdenciário brasileiro. Cinco localidades foram escolhidas em parceria com a Cohab, que designou regiões contempladas pelo programa Minha Casa Minha Vida.

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Na segunda, a ação foi no Sítio Cercado e, ontem, foi a vez dos moradores do Residencial Vila Mariana, no Tatuquara, receberem os servidores que integram o Programa de Educação Previdenciária (PEP). Como em outubro entraram em vigor as novas regras para quem se enquadra na categoria de dona de casa com renda familiar de até dois salários mínimos, a equipe está dedicando atenção especial a esse público. “Desde o dia 13 de outubro, as mulheres que trabalham somente no lar e têm esse nível de renda, podem usufruir desse benefício contribuindo com apenas R$ 31,10 por mês”, destaca a coordenadora do PEP em Curitiba, Teresinha Marfurt. Antes da mudança, a contribuição era equivalente a 11% do salário mínimo, agora, passou a ser 5%.

Longevidade

Para a gerente executiva do INSS, Mara Regina Sfier, além de esclarecimentos sobre mudanças recentes no recolhimento previdenciário, a ação é fundamental no combate a uma série de mitos e interpretações equivocadas do sistema. “Há muitas mulheres na faixa dos 50 anos que nunca contribuíram e acham que não vale a pena porque se consideram velhas. Mas basta refletir um pouco sobre a longevidade da família, para constatar como sobram anos para usufruir do benefício”, ressalta Mara. “E mesmo para quem não pensa em se aposentar, há uma série de benefícios que o segurado passa a ter direito com a evolução do tempo de contribuição”, acrescenta.

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