O inquérito sobre o acidente na Praça Tiradentes ainda não foi concluído. De acordo com delegado Armando Braga da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), por determinação judicial, todos os 30 passageiros da linha precisam ser ouvidos. “Estamos cumprindo essa fase do processo, mas muitas pessoas mudaram de endereço, o que torna essa etapa lenta. Dos 30, ouvimos dez até o momento”, explica.
O acidente ocorreu no dia 10 de junho de 2010, por volta das 11h45. O motorista José Aparecido Alves, que conduzia o ônibus Colombo/CIC, perdeu o controle do veículo. Duas pessoas morreram, Edson Pereira da Silva, 55 anos, que estava em um ponto de ônibus na Praça Tiradentes, e Carlos Alberto Fernandes Brantes, de 63 anos. Brantes foi atingido pelo ônibus enquanto passava no local. A suspeita de falha mecânica foi derrubada pelos laudos.
Segundo um colega do motorista, que não quis ser identificado, porque trabalha na Auto Viação Redentor, empresa responsável pela linha, desde o acidente Alves não voltou a dirigir. “Ele está traumatizado, não dá entrevistas e nem aparece na empresa. Ele está afastado pelo INSS”. O afastamento foi confirmado pela assessoria do sindicato que representa as empresas de ônibus.
