Início de semana sem filas em Curitiba

Quem esperava começar o ano de 2007 com a mesma rotina de espera em filas de órgãos públicos e bancos teve uma agradável surpresa ontem pela manhã. Locais como a Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Polícia Federal, que normalmente registram um grande movimento no início da semana, estavam quase vazios. A explicação é que muitas pessoas estão em férias ou aproveitaram para dar uma ?esticadinha? no feriado de Ano-Novo.

A médica Giselmara Lopes nem acreditou quando chegou ao prédio da Receita Federal, no centro de Curitiba. ?Eu saí de casa preparada para ficar horas aqui, como sempre acontece?, disse. Mas, ao contrário do que imaginava, em menos de dez minutos ela saiu do órgão com o documento que precisava. O mesmo aconteceu com o soldador Valdir dos Santos, que até duvidou que tivesse expediente na Receita e foi logo se informar no balcão. ?Quando venho aqui, a fila está dobrando a esquina, mas hoje está muito vazio?, falou.

Na sede do INSS, na Rua XV de Novembro, onde tradicionamente as pessoas amanhecem em busca de atendimento, a situação não era diferente. Poucas pessoas foram até o local pela manhã e sobravam funcionários para atender. Já na sede da Polícia Federal na Rua Doutor Faivre, no Centro, onde todos os dias se formam longas filas antes mesmo das 7h para a retirada de senhas para a confecção de passaportes, o cenário era atípico, com pouca procura pelo serviço.

Situação semelhante se repetiu na sede da Urbs, na Rodoferroviária, e nos principais bancos particulares no centro da capital. A única exceção foi a Caixa Econômica Federal, na Marechal Floriano Peixoto, esquina com a José Loureiro. Antes mesmo da agência abrir, a fila dobrava a esquina. A aposentada Floripa Almeida garante que já se acostumou a ficar uma hora na fila, fora da agência, e outras duas, no interior do banco, esperando pelo atendimento. ?Aqui é sempre assim: chova ou faça sol, tem fila?, disse. Mas a diarista Maria José da Silva afirma entender a situação e não reclama. ?Não é possível ter funcionário para atender a todo esse povo. O jeito é esperar mesmo. Eu sou paciente?, finalizou.

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