Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontam que ano passado, em todo o Estado, foram confirmados 957 casos de dengue. Desses, 782 foram considerados autóctones (cuja infecção aconteceu no Paraná) e outros 175, importados de outras regiões. Londrina, na região norte, lidera as ocorrências, com 386 casos, seguida de Maringá, no noroeste, com 136.
Do início do ano até ontem, Londrina notificou 132 casos -quatro deles autóctones – e Maringá, 26, todos cuja infecção aconteceu dentro do município. Um estudo realizado pela Secretaria de Saúde de Maringá revelou que o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, causador da doença, está acima do nível considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na cidade (1%).
A média do nível de infestação de 15 bairros analisados em Maringá é de 1,6%. Os bairros com maiores índices de infestaçãe Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi.
Para ele, o aumento das chuvas também contribuiu para a elevação dos criadouros do mosquito. A prefeitura garante que diversas ações estão sendo realizadas para reduzir o númee Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi.
Para ele, o aumento das chuvas também contribuiu para a elevação dos criadouros do mosquito. A prefeitura garante que diversas ações estão sendo realizadas para reduzir o número de focos do mosquito da dengue, mas falta conscientização e colaboração por parte dos maringaenses em cuidar da água parada nos vasos de plantas, pneus e entulhos.
O município conta com uma equipe de 155 agentes ambientais, 11 agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e mais 360 agentes comunitários que, juntos, realizam o trabalho de verificação, prevenção e destruição de focos de dengue nas residências dos bairros mais atingidos.