Índios ocupam novamente prédio da Funasa em Curitiba

Por volta das 5 horas da manhã desta segunda-feira (9), índios caingangues e guaranis  ocuparam o prédio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Curitiba.

No final do mês de maio, os índios já tinham ocupado o prédio da instituição. Na ocasião, o presidente da Funasa, Francisco Tanino Bastos Forte, prometeu a liberação de 800 mil reais usados para o atendimento à saúde dos índios no Paraná. O recurso estava atrasado e era a principal reivindicação dos indígenas.

Desta vez, segundo o Cacique Márcio Lourenço, os índios pedem 33 carros para serem usados em serviços de emergência nas comunidades.

De acordo com a assessoria de imprensa da Funasa, na última sexta-feira (6) a presidência nacional da entidade disse que mandaria dois diretores para conversar com os indígenas, mas devido à agenda, não foi possível o comparecimento dos diretores. A nova proposta foi para que os índios formassem uma comissão com cinco representantes para irem até Brasília conversar com eles. Mas os índios querem a presença de, no mínimo, dez líderes indígenas. Como não houve acordo, este é um dos motivos da ocupação dos indígenas no prédio da Funasa nesta segunda-feira, além da questão da terceirização dos veículos.

Ainda segundo a assessoria de imprensa da Funasa, a regional do estado não tem governabilidade nem autonomia para mudar a proposta feita pela presidência. Cerca de 60 indígenas estão no prédio.
 
Depois de uma reunião realizada no fim da manhã, os índios cederam e saíram da entrada do prédio. Dessa maneira, o órgão funciona normalmente. Os indígenas concordaram em ficar apenas no oitavo andar e afirmam que não sairão de lá até o o presidente da Funasa comparecer.

Indígenas bloqueiam trevo de Quedas no oeste do Paraná

Cerca de 300 índios bloquearam todos os acessos ao trevo de Quedas no km 476 da BR-277 por volta das 9h40 da manhã desta segunda-feira (9). A estrada liga Cascavel a Guarapuava.

Os indígenas exigem a presença de um representante da Funasa de Brasília na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Guarapuava. Eles dizem que não sairão do local até a chegada deste representante.

A redação entrou em contato com a Funai Guarapuava, mas o adminstrador da entidade, Gean Carlos Burigo Guimarães, estava em reunião no momento.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, a fila no local da interdição é mínima nos dois sentidos porque os motoristas estão sendo avisados do bloqueio. A instrução para os condutores é de que parem em algum ponto de apoio, como postos e restaurantes, ou que usem caminhos alternativos, que podem aumentar em até duas horas a duração da viagem. Existe a possibilidade de desvio pelos municípios de Catanduvas e Dois Vizinhos. Para quem sai de Cascavel, há a opção do trevo de Juvinópolis.

* Leia mais na edição de terça-feira (10) dos jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná.

Saiba mais sobre a ocupação da Funasa em maio.

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