Dois funcionários de uma empreiteira que presta serviços para a Copel são mantidos reféns em uma aldeia indígena. Os índios Caingangues vivem na reserva Terra Indígena Barão de Antonina, no município de São Jerônimo da Serra, no Norte do Estado. Os funcionários foram presos quando prestavam um serviço de manutenção na área, na manhã desta sexta-feira (20)
Segundo a assessoria de imprensa da Copel de Ibiporã, os índios ficaram revoltados com o cancelamento de uma reunião marcada para a última quarta-feira (18), em Londrina. Na reunião estariam presentes representantes da aldeia, da Copel, da Funai e do Ministério Público Federal.
O assunto principal discutido seria a cobrança de uma indenização, por parte dos indígenas, devido à instalação de uma torre na área da reserva. Um novo encontro foi marcado para o próximo dia 25 de março.
Em nota, a Copel afirmou que “mantém negociações com a comunidade visando celebrar um acordo que os indenizará por impactos econômicos, culturais e ambientais decorrentes da instalação e operação de uma linha de transmissão em suas terras, desde 1966”. Os dois funcionários estão sendo bem tratados, mas aguardam ansiosamente a liberação.