Atualmente, em Curitiba, vivem 32 famílias indígenas, pertencentes principalmente às tribos caingangue, guarani e xetá. Ontem, no Dia do Índio, muitos representantes dessas famílias realizaram atos no centro da capital.
Pela manhã, os índios se concentraram na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio da UFPR. De lá, seguiram até a Boca Maldita, onde realizaram apresentações de dança e demonstraram um pouco de sua cultura aos pedestres.
Na seqüência, seguiram em direção à Prefeitura e ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Eles entregaram ao prefeito Cassio Taniguchi e ao governador Roberto Requião uma pauta de reivindicações. “As famílias indígenas que moram na capital vivem em situação bastante precária, sem estudo e sem emprego”, declarou o presidente da organização Orccip Curin de preservação da cultura indígena, Kretã. “Queremos que o governo do Estado nos ajude a criar uma aldeia modelo de preservação de nossa cultura. Até ela, levaríamos estudantes e turistas”.
Da Prefeitura, os índios esperam pela criação de um memorial indígena. “Em Curitiba, existem memoriais de diversos povos. Nossa intenção é que o prefeito nos ajude a também ter nosso próprio memorial, que seja sinônimo de nossa cultura e de nossas lutas.”
