Índios fazem reféns em reserva perto de Londrina

Dois eletricistas de uma empresa terceirizada da Companhia Paranaense de Energia (Copel) são mantidos reféns, desde a manhã de quinta-feira, por índios da tribo caingangue da Reserva Barão de Antonina, em São Jerônimo da Serra.

Na tarde de ontem, um antropólogo da Copel que tentava negociar a liberação dos eletricistas também ficou refém dos índios. Os três estão presos numa moradia indígena.

Até o início da noite de ontem, membros da Copel, do Ministério Público Federal (MPF) de Londrina e da Funai (Fundação Nacional do Índio) negociavam com lideranças da tribo a libertação dos reféns.

Ainda segundo a assessoria, os índios decidiram fazer os funcionários reféns porque não foram avisados da transferência de uma reunião marcada para o dia 18, com integrantes da Copel, MPF e Funai.

O encontro, remarcado para o dia 25, tratará da indenização que deve ser paga aos índios, referente à passagem de uma linha de transmissão de energia dentro da aldeia.

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