Inclusão social, prioridade para Ciência e Tecnologia

A inclusão social é prioridade na política de ciência e tecnologia do governo Roberto Requião. Os projetos estratégicos para a área, e que deverão beneficiar diretamente a população de baixa renda, serão apresentados nos próximos dias, em reunião do Conselho de Ciência e Tecnologia, segundo o secretário estadual Aldair Rizzi. Cabe ao Conselho definir os projetos e aprovar a aplicação dos recursos que, para 2003, devem ser da ordem de R$ 20 milhões.

O Conselho de Ciência e Tecnologia é presidido pelo governador Requião e tem a participação de secretários de Estado, representantes do setor empresarial, dos trabalhadores e das universidades.

Segundo Rizzi, o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado será incentivado a partir de mecanismos já existentes, entre eles o Fundo Paraná, que destina até 2% da receita tributária do Estado para a ciência e a tecnologia. “Teremos R$ 40 milhões para aplicar este ano, dos quais metade vai ser investida nos projetos estratégicos e o restante vai ser repassado à Fundação Araucária e ao Tecpar”.

Na área de pesquisa serão incentivadas a competitividade dos setores produtivos da economia paranaense e a geração de empregos e renda, afirma o secretário. Sobre os projetos que receberão recursos públicos, via Fundação Araucária, órgão do sistema estadual de ciência e tecnologia, que fomenta a pesquisa científica básica e aplicada, o secretário disse que, com a nova política, eles terão acompanhamento e avaliação permanentes.

Quanto às universidades estaduais, Rizzi destaca que o Conselho de Políticas para o Ensino Superior, recentemente criado, vai repensar o ensino superior “de forma articulada”. Segundo o secretário, o Paraná investe cerca de R$ 420 milhões atualmente no sistema estadual de ensino superior, “o que não é pouco se visto no conjunto do Estado, representando 10% da arrecadação tributária”. Mesmo assim, diz ele, é preciso maior compreensão do governo federal. “Não se trata de federalizar as instituições, mas de desenvolver uma política de integração que traga resultados concretos para a sociedade”, defende Rizzi.

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