A semana começou agitada na região central de Curitiba. Duas lojas da Rua da Cidadania da Praça Rui Barbosa pegaram fogo e, por pouco, numa ação rápida de guardas municipais que estavam no local, as chamas não atingiram todo o espaço. O motivo do incêndio pode ter sido um curto circuito e os comerciantes do local reclamam da falta de manutenção nas lojas.

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A Rua da Cidadania estava fechada na hora do incêndio. Segundo a GM, alguns guardas patrulhavam quando perceberam uma forte fumaça vindo de um dos cantos do local. “Quando foram ver o que estava acontecendo, as duas lojas já estavam bem queimadas”, disse a supervisora De Lurdes.

Com extintores e também com esguichos d’água, os guardas conseguiram conter parte do incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros. Logo que as equipes dos bombeiros chegaram, o fogo foi completamente contido. O motivo certo do incêndio ainda não foi divulgado.

Segundo a supervisora, o fogo poderia ter sido bem pior, se não fosse ação rápida dos GMs. O Corpo de Bombeiros não demorou a chegar, mas se tivessem esperado pelas equipes, poderia ter sido tarde demais. “Dentro da Rua da Cidadania, tem muito material que tem grande potencial de queima, mas pelo menos o fogo não passou para as outras lojas”, disse De Lurdes. As lojas que foram atingidas eram de venda de brinquedos e roupas em geral.

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Reclamação

Os comerciantes disseram que a Rua da Cidadania da Praça Rui Barbosa está abandonada. “O que aconteceu nas lojas foi um curto circuito. E o fogo aconteceu porque não temos manutenção, estamos desprotegidos”, disse Charles, dono de um restaurante.

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Segundo o empresário, a situação dos comerciantes na Rua da Cidadania está complicada. “Tá difícil. As lojas precisam reforma. Sou novo aqui, mas, pelo que nos dizem, o espaço nunca recebeu reforma. Precisamos disso principalmente pela nossa segurança e também dos clientes”.

O espaço entre as lojas disponíveis na Rua da Cidadania é apertado. No local, de acordo com a Prefeitura de Curitiba, são 548 boxes para venda de artesanatos e de produtos de vendedores ambulantes. Também existe um restaurante popular, com oferta de refeições a um real.

No subsolo, um estacionamento para 180 veículos, gerenciado pela URBS. “Se tivéssemos, pelo menos, a manutenção das instalações, talvez o risco fosse menor”, defendeu uma funcionária.