Um novo incêndio florestal atingiu ontem o Morro Camapuã, no Parque Estadual do Pico Paraná, na área do parque compreendida no município de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

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Sem trilha para chegar até o local, o trabalho das equipes para controlar o fogo ficou mais difícil. Durante todo o dia, 20 integrantes do Corpo de Bombeiros, além de Defesa Civil e técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), trabalharam para conter o fogo, que iniciou às 6h e mantinha chamas até a noite de ontem.

O fogo já devastou significativamente a vegetação próxima à rodovia BR-116, que liga Curitiba a São Paulo, de acordo com informações do IAP. A extensão da área atingida ainda não foi divulgada e só poderá ser dimensionada pelo IAP após a extinção do incêndio. O trabalho das equipes continua hoje.

Depois de sobrevoar a região de helicóptero, a Defesa Civil realizou um levantamento prévio da situação. “As condições são semelhantes ao último incêndio que ocorreu no Pico Paraná no ano passado. A dificuldade é maior agora por causa das características do morro, que tem um terreno mais íngreme e não há nenhuma trilha que chegue até o local”, explicou o tenente da Defesa Civil Eduardo Gomes Pinheiro.

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Com base nessas informações, a ação do grupo deve ser redirecionada, com a formulação de um novo plano de ação. Sem visualização suficiente, o combate ao fogo durante a noite ficou prejudicado.

O calor forte, a falta de chuvas e a baixa umidade relativa do ar são os fatores apontados pela Defesa Civil para o incêndio no Parque, que foi criado em 2002 e protege mais de 4,3 mil hectares de mata atlântica. O parque tem parte de sua área localizada em Antonina e outra parte em Campina Grande do Sul.

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Colombo

Outro princípio de incêndio apareceu no início da tarde de ontem no bairro Zumbi dos Palmares, em Colombo, também próximo à BR-116, sentido São Paulo. A preocupação era com as casas da Vila Zumbi, que se encontravam próximas do fogo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o foco foi controlado ainda durante a tarde, sem deixar feridos.

O incêndio teria começado com a explosão de uma kombi na estrada, alastrando-se para a vegetação costeira. “Incêndios em kombi são comuns porque o motor é traseiro, não é refrigerado e o tanque de gasolina está instalado perto”, informou Hugolino Trevisan, da Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Neste ano, já foram atendidos pelos Bombeiros mais de 6,5 mil ocorrências de incêndio em todo o Estado, a maioria na região de Maringá. Nesses primeiros dias de setembro, já foram 245 casos no Paraná.