O Instituto Médico-Legal (IML) trabalhou ontem sem parte do seu quadro administrativo. Isso porque os funcionários com contratos temporários deixaram seus postos na última segunda-feira e os concursados ainda não assumiram. O diretor do IML no Paraná, Hélio Bonetto, garantiu que ainda não há prejuízos para o atendimento ao público. Entretanto, explicou que os funcionários que restaram estão trabalhando a mais para suprir a demanda.

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?Tudo complicou porque os novos funcionários têm que aprender tudo de volta. Mas ainda não tivemos nenhum problema técnico. Estamos fazendo todo esforço para não prejudicar o público?, garantiu. Segundo o diretor do IML, em Curitiba os funcionários do protocolo trabalharam ontem mais horas porque estavam em menos pessoas.

Em alguns lugares, o trabalho administrativo pode parar por falta de funcionários. Em Apucarana, a única funcionária do setor administrativo do IML não vai mais trabalhar amanhã e ainda não há substituto. ?A parte administrativa deve fechar lá por um ou dois dias?, afirmou.

O Decreto Estadual 48, assinado pelo governador Roberto Requião (PMDB) em 31 de janeiro, nomeou 29 novos funcionários para o IML. O problema, segundo Bonetto, está na data de assinatura. Ele alega que alertou à Secretaria da Administração que o vencimento do contrato estava próximo, mas mesmo assim o decreto demorou a ser enviado ao governador.

Motoristas

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Bonetto afirmou que não há problemas na remoção de corpos porque oito motoristas se apresentaram ontem ao IML. A Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que apenas dois motoristas concursados se apresentaram e que os demais são bombeiros e policias militares cedidos para que não haja problemas.

Administração

A Secretaria de Administração informou, por meio de nota, que o processo de contratação teve problemas por causa das restrições da legislação eleitoral, já que era período eleitoral, e pela Lei de Responsabilidade Fiscal. ?Além da nomeação de pessoal do IML, o período coincidiu com a época em que se precisou nomear funcionários para o sistema penitenciário, educadores sociais das unidades do Instituto de Ação Social (Iasp) do Paraná e professores para as instituições de ensino superior?, explicou a nota.

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