Manoel da Silva, de 68 anos, morreu atropelado por um trem na manhã desta segunda-feira (22). O acidente aconteceu nas proximidades da Rua Sandra Mara Ganz Lucio, no Umbará, por volta das 7h.
Segundo sargento Taufik, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), da Polícia Militar, o homem estava sentado na linha férrea quando o trem se aproximou. “O maquinista contou que buzinou diversas vezes, mas ele não saiu do local e aconteceu a fatalidade”, disse.
De acordo com o maquinista, a neblina do começo da manhã impediu que ele conseguisse ver o que o homem fazia no trilho do trem. Ele contou que logo que viu começou a buzinar e acionou os freios, mas não teve o que fazer. Com o peso do trem, praticamente toda a composição passou até conseguir parar.
O trem passou por cima de um dos pés de Manoel, que caiu morto. Os socorristas do Siate foram acionados pelo maquinista, mas quando chegaram não puderam fazer nada. Além do ferimento no pé, que foi completamente retirado do corpo, Manoel tinha um ferimento na cabeça, que pode ter sido do choque com a locomotiva ou pela queda nas pedras.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local para tirar qualquer suspeita. Isso porque havia chances de que o homem pudesse ter sido morto e depois colocado no local, o que não se confirmou realmente.
O maquinista – que estava com toda a documentação em dia e inclusive fez o teste do bafômetro no local – contou que o trem saiu de Maringá. Ele assumiu a direção em Ponta Grossa e estava quase chegando ao destino, em Curitiba. O maquinista foi encaminhado à DHPP para prestar esclarecimentos e em seguida foi liberado.
Trecho complicado
O local onde o acidente aconteceu é uma rua sem saída, que assim como algumas outras do entorno ao trilho, dá acesso ao caminho dos trens. Por conta disso, muitos pedestres utilizam o local para cortar caminho e esquecem o perigo que correm. “É um veículo muito grande, por mais que acionemos os freios imediatamente, o trem nunca para de imediato”, explicou e alertou o maquinista.