IAP indica melhora na balneabilidade do litoral

A balneabilidade no litoral paranaense melhorou, de acordo com o boletim divulgado ontem pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Os três pontos próprios para banho divulgados na quarta-feira da semana passada (11) aumentaram para quatro dessa vez, totalizando a extensão de pontos impróprios em 6,6 quilômetros dos cerca de 97 quilômetros que compõem as praias do Paraná. Foram analisados 37 locais do litoral do Estado que correm risco de contaminação por causa do escoamento de água pluvial.

O ponto de análise da Praia de Leste em frente à Associação Banestado passou de impróprio para próprio, assim como o ponto em frente à Rua Marechal Deodoro, na Praia Brava de Guaratuba. Para o presidente do IAP, Rasca Rodrigues, o resultado tem a ver com a estiagem que se desenrola desde o início do ano e a diminuição da população rolante nas praias conforme o mês de janeiro avança. "Está havendo evolução significativa da balneabilidade, que vai se mostrar nas próximas análises depois da virada do ano, quando teve presença maciça de pessoas e chuvas nos períodos da coleta", avalia.

Apesar disso, o ponto de análise localizado a cem metros à esquerda do Morro do Cristo, em Guaratuba, passou de próprio para impróprio. O motivo seria um vazamento de esgoto no local. Na Ilha do Mel, o ponto localizado 30 metros a esquerda do rio, na praia do Farol, continua sendo próprio para banho, assim como em Pontal do Paraná o balneário Olho d?Água.

Rasca lembra que, além dos 37 pontos usualmente monitorados durante a temporada, mais treze locais do litoral paranaense estão sendo fiscalizados pelo IAP. Apesar de três análises já terem sido feitas, o presidente do IAP diz que, por força da legislação, não é possível publicar os resultados antes da quinta análise. A publicação das condições dos treze novos pontos deve ser feita daqui a duas semanas.

Saneamento

Para reduzir os locais impróprios para banho devido à emissão de esgoto, o IAP iniciou, na última segunda-feira (16), uma blitz para fiscalizar todas as residências que estão com esgotos sem tratamento e com ligação clandestina. Já foram notificadas 62 casas, que terão prazo de cinco dias para ligarem seus esgotos à rede coletora municipal. Nas residências localizadas em áreas onde não existe rede de esgoto, o prazo de cinco dias será para a construção de fossas sépticas, que deverão ser instaladas o mais distante possível dos rios.

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