O laudo final do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgado ontem, não concluiu qual produto ou empresa que provocou a mancha verde no Rio Iguaçu, no último dia 18. O diretor presidente do IAP, Rasca Rodrigues, disse que o relatório do procedimento de fiscalização e o parecer técnico sobre o caso serão entregues para a Delegacia de Meio Ambiente para que sejam prosseguidas as investigações.

Apesar disso, duas das três empresas suspeitas no caso apresentaram limites além do permitido pelo licenciamento para lançamento de efluentes. Mesmo que não relacionadas diretamente com a mancha verde, serão autuadas a Cocelpa e a ETE Sanepar, empresas de Araucária.

Os resultados mostraram que a Cocelpa não atende aos limites de lançamento para demanda química de oxigênio (DQO). Já a ETE Sanepar extrapola os limites para demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e DQO. Além disso, também foram detectados altíssimos valores de fósforo total e nitrogênio Kjedhal no efluente da ETE. As empresas serão autuadas pela Lei de Crimes Ambientais.

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