A cooperação tecnológica, a parceria cultural e o aumento de negócios e investimentos brasileiros na Hungria foram os temas do encontro nesta terça-feira (30) entre o secretário municipal de Relações Internacionais e Cerimonial, Eduardo Guimarães, e o embaixador húngaro no Brasil, Csaba Polyi. "A Hungria é um país emergente da União Européia e oferece excelentes oportunidades para investimentos brasileiros, bem como quer acelerar intercâmbios culturais e cooperações tecnológicas", disse Polyi.
"Curitiba tem um amplo relacionamento internacional, o que traz benefícios econômicos, sociais e culturais para a população curitibana", disse Eduardo Guimarães. "Muitos programas curitibanos também servem de modelo mundo afora."
O embaixador falou do contraste entre as tradições e a modernidade econômica de seu país, com área de 93 mil quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 10 milhões de habitantes.
A Hungria poderá enviar músicos e artistas, no início do próximo ano, representando o país no Festival de Teatro e na Oficina de Música de Curitiba. Em contrapartida, músicos curitibanos poderão participar do festival de música que homenageia o compositor húngaro Bella Bartók, na embaixada da Hungria, em Brasília.
Além de Budapeste, a capital, outros pólos econômicos húngaros são cidades como Debrecen, Miskolc, Györ, Pécs e Kecskemét, entre outras. A Hungria tem fronteiras com a Eslováquia ao norte, com a Ucrânia e a Romênia a leste; com a Eslovena, a Croácia e a Iugoslávia ao sul, e com a Áustria a oeste. O país é habitado por 90% de magiares húngaros, 4% de ciganos que falam a língua romani e 3% de alemães.
Em 1989, a Hungria iniciou o processo de democratização, com a queda do regime comunista na Europa. Com o início das reformas econômicas, o país se aproximou dos níveis de vida dos países da Europa ocidental, e hoje é um dos novos expoentes da União Européia.