A partir de hoje, o Pronto Socorro do Hospital Universitário (HU) de Maringá só vai atender casos de alta complexidade. Segundo o superintendente da unidade, Carlos Edmundo Fontes, a medida está sendo tomada para desafogar o atendimento no hospital. Hoje são realizados 6,2 mil procedimentos por mês, sendo que até 40% poderiam ser realizados em outros locais.
Para Carlos, a situação no HU chegou a um ponto insustentável. Ele chega a questionar de quem seria a responsabilidade se os pacientes em estado grave que chegassem à unidade não pudessem ser atendidos de modo adequado. ?A medida é necessária para melhorar a qualidade do serviço prestado?, reforça.
A partir de agora o hospital só vai aceitar os pacientes encaminhados pelos postos de saúde e pelo hospital municipal, além dos atendidos pela Central de Leitos e unidades móveis de urgência (Siate e Samu). As pessoas que forem ao HU não receberão atendimento, a não ser que estejam correndo risco de morte.
O secretário de Saúde do município, Heine Macieira, concordou com a posição do HU. No entanto, ele acredita que a situação vai ficar complicada porque as equipes do Programa Saúde da Família, que auxiliam a população, ainda estão sendo organizadas.
