HU de Maringá corre risco de fechar

O Hospital Universitário Estadual de Maringá (HU) poderá fechar suas portas a qualquer momento. Segundo a direção do hospital, a medida é para evitar a superlotação gerada por conta de um Termo de Cooperação assinado em 2004, no qual ficou estipulado que pacientes de outros hospitais deveriam esperar a liberação de suas vagas no HU. Até ontem, existiam 93 pessoas sendo atendidas num local onde cabem apenas 31.

Segundo José Carlos Amador, superintendente do HU, a intenção não é assustar a população, mas tentar regularizar algo que, segundo ele, é inadmissível. “O fechamento parcial pode ocorrer. Não queremos fazer terrorismo, mas hoje temos um hospital saturado com muitos pacientes graves. É uma situação desumana e que precisa de solução urgente”, diz.

De acordo o superintendente, os pacientes chegam e são direcionados para outros três hospitais, que os atendem apenas quando seus leitos são desocupados. “Isso superlota o sistema. Nossa situação é o cumulo do caos”, ressalta.

Para Ercília Akie Fukui, diretora da 15.ª regional de Saúde de Maringá, o HU é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (Sus) na região. “O HU tem limitação de leitos, por isso existe essa distribuição para os outros hospitais de acordo com a data de nascimento do paciente”, diz.

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