HU busca amenizar problema de superlotação

Dividir o atendimento emergencial com outros hospitais. Isso seria uma forma de amenizar o problema de superlotação do Hospital Universitário (HU) de Maringá, segundo o diretor geral da secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jairo Queiroz Pacheco. O HU é o único pronto-socorro referência para casos de alta complexidade de uma região de cerca de 1 milhão de habitantes. Entretanto, por estar até com os corredores lotados de pacientes, pediu oficialmente esta semana ao Samu e ao Siate que só encaminhe pacientes de extrema emergência.

Para Pacheco, o problema não está na falta de investimentos. Segundo dados da secretaria, em 2002 o governo do Estado investiu R$ 12,9 milhões no hospital. Conforme o diretor geral, esse valor aumentou ano a ano e, em 2006, o investimento foi de R$ 28,8 milhões. ?É preciso ver que o HU polariza o atendimento. É responsabilidade de outras instituições ligadas à saúde colaborar?, argumentou. ?O Estado está assumindo completamente a demanda de uma cidade como Maringá. Tinha que ter ajuda municipal. O HU colabora com a saúde da região, mas não existe só ele como solução?, afirmou Pacheco. Cirurgias eletivas quase não são realizadas no HU por falta de espaço físico.

Além das verbas já destinadas ao HU, Pacheco afirmou que o hospital pode apresentar um projeto para pleitear recursos do Fundo Paraná disponibilizado pela secretaria. E é o que o diretor do hospital, Daoud Nasser, pretende fazer no final do mês, além de buscar recursos junto ao município e ao governo federal.

Município

O secretário de Saúde de Maringá, Antonio Carlos Nardi, argumentou que o município faz a sua parte. Segundo ele, o Hospital Municipal funciona como pronto-socorro 24 horas, mas não atende alta complexidade. ?Mas aí é questão de referência. E isso é definido pelos órgãos competentes?, explicou. ?Em abril vamos reabrir o pronto-socorro da Zona Norte?, afirmou. ?Não é a primeira vez que ocorre isso com o HU. E numa época de feriado ainda temos algumas gestões municipais que dão férias e ficam sem retaguarda.?

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