O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Paraná (ABIH/PR), Henrique Lenz César, se disse surpreendido com o fluxo de turistas nos estabelecimentos curitibanos durante a Copa do Mundo. A entidade ainda não tem números fechados, mas ele adianta que a ocupação média nos quatro dias de jogos foi de 70%, chegando a 100% em alguns empreendimentos. “Queria ter uma Copa destas todo mês de junho, quando a ocupação média é de 35%”, aponta. Em média, os torcedores permaneceram dois dias hospedados na capital. Por isso, no intervalo entre os jogos sobraram vagas.

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“Estávamos preparados para receber os turistas, mas ficamos apreensivos na época do sorteio, com Honduras e Equador aqui, ao invés de uma Argentina, Chile ou Alemanha, que achávamos que atrairiam mais público. Mas no fim tivemos uma surpresa, pois das seleções que a gente achava que teria pouca procura vieram muitos torcedores”, comenta. Segundo o hoteleiro, apenas a vinda de espanhóis – estimada inicialmente em 30 mil torcedores – ficou aquém do esperado. “Até iraniano veio mais que espanhol. Os australianos vieram em peso, mas também teve bastante gente do Equador, Honduras, Nigéria, Argélia e Rússia”, cita.

Mas além das seleções que jogaram aqui, ele detectou a presença de canadenses, norte-americanos, chilenos, argentinos e alemães, além da imprensa do mundo inteiro nos hotéis de Curitiba. Os turistas ficaram impressionados com a segurança. “Ao contrário de outras cidades, nos hotéis daqui não tivemos nenhum problema entre torcidas, roubos ou assalto”, diz. Além disso, conforme o dirigente, “eles elogiaram a cidade limpa, com proteção policial, a facilidade para se deslocar dos hotéis para o estádio a pé, o bom atendimento no aeroporto, o trânsito ótimo para se locomover, o serviço e as condições em que receberam os apartamentos; não tivemos nenhuma reclamação”.

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