Um sistema revolucionário pode ser o diferencial para definir a sorte de pessoas que eventualmente se encontram entre a vida e a morte. A partir de outubro, o Hospital São Vicente, em Curitiba, começa a operar com o prontuário eletrônico em todos os seus setores.

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O sistema, que substitui a prancheta e a papelada com o histórico médico do paciente, está sendo implantado há alguns meses. Com o sistema, o paciente também pode ter suas informações médicas, como consultas, exames de imagem e prescrições arquivados em um CD.

De acordo com o diretor superintendente do São Vicente, Marcial Ribeiro, o sistema deve dar maior agilidade para médicos e enfermeiros. “Sabendo do histórico do paciente, o profissional pode dar uma seqüência mais rápida aos procedimentos sem ter que realizar novos exames ou pesquisar as prescrições anteriores”, diz.

Senha

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No entanto, um detalhe pode pôr em cheque toda o trabalho do hospital. Para ter acesso aos dados, é necessário que o paciente disponha de uma senha. Contudo, segundo Ribeiro, basta que o paciente mantenha consigo a senha para qualquer eventualidade.

“O paciente pode trazer o CD com suas informações para as consultas. Em caso de emergências, é importante que a família conheça a senha. Isso pode salvar a vida do paciente”, conta.

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Para implantar o sistema, Ribeiro conta que o hospital investiu recursos para modernizar os equipamentos de informática, além de promover o treinamento dos profissionais que utilizarão o prontuário eletrônico.

Se para os hospitais o prontuário eletrônico significa agilidade e para o paciente um serviço mais eficaz, para os planos de saúde o sistema pode significar uma redução de custos, já que alguns exames não precisam ser realizados mais de uma vez.