Ato de defesa da instituição

Hospital Evangélico recebe “abraço” da população

Vestidos de branco e em silêncio, médicos, enfermeiros e funcionários do Hospital Evangélico deram um abraço simbólico no prédio no final da manhã deste domingo (24). O ato reuniu centenas de pessoas para manifestar apoio e respeito à instituição, após as denúncias que envolveram a médica Virgínia Helena Soares de Souza, acusada de promover a morte de pacientes internados na UTI geral.

Os participantes fizeram um minuto de silêncio, uma oração e deram duas salvas de palmas. O encontro foi organizado nas redes sociais, como ato “em defesa dos 53 anos de história de ajuda à sociedade que essa instituição possui (…) representado o carinho e orgulho que cada profissional da saúde funcionário do hospital tem por essa instituição”. Os participantes foram orentados a não se manifestar sobre o caso.

Vital

Com os participantes, estavam os secretários municipal e estadual de Saúde, Adriano Massuda e Michele Caputo Neto, e o vice-presidente da Associação Médica do Paraná, José Fernando Macedo. Caputo Neto destacou a importância da instituição. “Tem que fazer a separação do joio do trigo. Se comprovada a culpa, a investigação está sendo feita há mais de um ano, e a Justiça vai saber o que fazer”, disse.

Massuda classificou o Evangélico como vital para a solução dos problemas de saúde de Curitiba, ao realizar cerca de um terço dos atendimentos de urgência da capital e região metropolitana. O secretário municipal acompanhou o prefeito Gustavo Fruet a uma visita ao hospital no sábado. “Temos que recuperar a confiança e registrar o respeito ao restante do corpo clínico, que em momento algum está sendo objeto de questionamento”, disse Fruet. Em nota, o Ministério Público também afirmou que as investigações “não afetam a qualidade técnica dos serviços prestados no HUEC, em quaisquer de seus setores”.