Hospital Evangélico deve ter um banco de pele

O Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, referência nacional no atendimento a vítimas de queimaduras, está na etapa final para a implantação do segundo banco de pele do Brasil.

Com o espaço físico sendo terminado, faltam agora os credenciamentos necessários expedidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde.

O banco de pele poderá atender pacientes que tenham sofrido queimaduras muito profundas e de terceiro grau – quando o paciente tem a epiderme, a derme e a hipoderme destruída -, cuja recuperação costuma ser muito demorada.

Tendo pele estocada no banco, é possível que nos primeiros dez dias depois de ocorrida a queimadura seja colocada uma nova pele em cima da região afetada, o que proporciona uma proteção excepcional para o paciente.

“Em torno de 25 dias depois desse procedimento, o corpo do paciente vai rejeitar aquela pele, mas ganha-se esse período evitando contaminações com o organismo exposto”, explica o coordenador de implantação do banco, José Eduardo Vianna. Hoje, um paciente que sofre queimadura de terceiro grau pode ter que ficar de três a cinco meses hospitalizado, sujeito a infecções.

Por enquanto, o único banco de pele para atender o País inteiro é o de Porto Alegre. Outro banco, da Universidade de São Paulo (USP), está cumprindo as exigências da Anvisa para começar a funcionar. Autoridades médicas defendem a existência de um banco de pele para cada cidade com mais de 400 mil habitantes.

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