O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, foi posicionado em 5.º lugar dentre os 100 hospitais brasileiros mais lembrados como referência da área médica, de acordo com o anuário Análise da Saúde 2008. A publicação, lançada recentemente pela Análise Editorial, foi elaborada com base em um estudo que colheu votos de mais de mil médicos de renome no País.
O estudo levantou ainda os dois mil médicos e professores mais admirados e vistos como referência pela classe médica. Desses, 48 pertencem ao corpo do HC paranaense. ?Em quase todas as áreas (38 foram pesquisadas), temos o nome de alguém do HC citado?, afirma o diretor do hospital, Giovanni Loddo.
Somente na área de Endocrinologia e Metabologia, por exemplo, cinco profissionais do HC foram lembrados, assim como os médicos da área de transplantes de medula óssea, na qual o hospital é referência. No que tange aos hospitais, o HC da UFPR é um dos mais admirados pelos médicos, atrás apenas dos hospitais da Universidade de São Paulo (USP); da Escola Paulista de Medicina (Unifesp); da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Para o diretor do HC, a publicação demonstra reconhecimento externo. ?É um levantamento independente e mostra que, apesar das crises e dificuldades, nós ainda conseguimos ser bons?, avalia.
O HC fechou 2007 com uma dívida de R$ 6 milhões após quitar 70% do débito com recursos obtidos junto ao Ministério da Educação e à UFPR; além disso, passou por um ano conturbado por greves e paralisações. Neste ano, segundo o diretor, também deve haver dificuldades, já que não haverá aumento das tabelas de serviços médicos, nem reaparelhamento dos hospitais. ?Mesmo assim, estamos levantando todos os equipamentos que temos para ver qual a necessidade de troca e para estabelecer uma programação para os próximos cinco anos, a fim de buscar recursos para substituí-los, assim como para as reformas?, afirma. Os recursos devem ser buscados junto às esferas federal, estadual e municipal.
