Hospital da Polícia Militar vai ampliar atendimento

O auxiliar administrativo Rui Reginaldo, filho de um policial militar aposentado, é um dos usuários do Hospital da Polícia Militar, em Curitiba, que estão contentes com a ampliação dos serviços do hospital. Com o fim do Instituto de Previdência do Estado (IPE), na segunda metade do governo Jaime Lerner (PFL), o hospital parou de receber recursos estaduais e passou a funcionar apenas parcialmente, com verba do fundo dos servidores. Esta semana, porém, o secretário de Estado da Administração e Previdência, Reinhold Stephanes, informou que o governo voltará a enviar dinheiro para manter o hospital. Num primeiro momento, R$ 200 mil. Em outubro, o valor deve subir para R$ 800 mil ou R$ 900 mil por mês.

Com isso, já na próxima semana a quantidade de atendimentos do hospital deve aumentar. “Era o que o funcionalismo público esperava. Aqui os procedimentos eram feitos em poucos dias. Depois da parceria com o Evangélico, passou a demorar bem mais”, elogiou Reginaldo, que estava aguardando sua mãe que fazia um exame de raios-X.

O 1.º sargento Airton Ferreira da Silveira é outro a elogiar a reestruturação do Hospital da Polícia Militar. “Acredito que vai ser bem melhor. Já deveria ser assim antes”, afirmou.

O major Bessler, que está representando o Comando Geral da PM no hospital, explicou que gradativamente o número de consultas mensais do hospital deve passar de 5 mil para 8 mil. “As especialidades que não temos aqui continuarão sendo feitas no Hospital Evangélico”, contou, destacando que no próximo ano, com implantação do programa IPE-Saúde, o Hospital da PM terá uma nova roupagem e capacidade ainda maior.

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