Hospital confirma casos de infecção

Médicos responsáveis pelo Hospital Pilar, em Curitiba, atenderam a imprensa ontem para esclarecer o aparecimento de micobactérias no local. Até agora, exames confirmaram a existência de infecções em oito pacientes do hospital que passaram por cirurgias de laparoscopias (com câmeras de vídeo). Outros 22 estão em observação sob suspeita de terem sido infectados com essas micobactérias.

De acordo com o diretor-executivo do Hospital Pilar, Rodrigo Milano, a instituição começou a tratar todos os casos suspeitos, sem esperar a confirmação, em novembro, como medida preventiva. Já a médica infectologista Sandra Vianna afirmou que foi adotado um novo sistema de esterilização, pois esse tipo de bactéria, considerada incomum no Paraná, é muito mais resistente do que as outras.

Milano explicou que a epidemia de micobactérias no País se iniciou em 2004, no Nordeste. De lá para cá, apareceram casos no Sudeste, Centro-Oeste, Rio Grande do Sul e, recentemente, no Paraná. ?Todas as regiões foram pegas de surpresa, e a metodologia de combate está sendo adquirida com a prática. Quando notificamos a primeira suspeita, em novembro, já adotamos o protocolo de atendimento usado em outros estados que tiveram o mesmo problema?, afirmou.

Vianna explicou que as vítimas das micobactérias necessitam ingerir medicação por pelo menos seis meses, pois o crescimento delas é rápido e podem até matar. A médica alerta para o principal sintoma, que é uma ferida com secreção e difícil cicatrização que aparece de cinco a dez dias após a cirurgia. ?É uma ferida que você controla, mas ela torna a aparecer. Não há febre nem dor?, disse. Os médicos alertam ainda que os pacientes que passaram por cirurgias de laparoscopias e que apresentarem esse sintoma procurem o cirurgião. 

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