Uma reunião realizada na terça-feira na Câmara de Vereadores de Londrina discutiu a crise nos hospitais filantrópicos da cidade. Segundo o presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde de Londrina e Região (Sinheslor), Fahd Haddad, algumas entidades já deixaram de prestar atendimento emergencial em algumas especialidades. ?A situação para os filantrópicos que atendem pelo SUS é terrível. Os médicos estão se negando a atender emergências?, diz.
Segundo o presidente, o problema é causado pela defasagem na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que não sofre reajuste desde 1994. ?Existe especialista que, pela tabela, ganha R$ 5 por atendimento e R$ 30 por plantão?.
O Sinheslor quer que a classe política da região cobre em Brasília a prorrogação da CPMF e que o recurso seja destinado à Saúde.
?Apenas com o encaminhamento correto para estados e municípios, o setor teria um aumento de receita de R$ 24 bilhões, o que daria para atualizar a tabela do SUS?.