A humanização dos atendimentos médicos tem sido preocupação cada vez mais constante dentro dos hospitais de Curitiba.
A maioria dos estabelecimentos da capital, de baixa, média ou alta complexidade, já tem comitês de humanização constituídos e buscam, cada vez mais, atender às exigências da Política Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde. Ontem, o assunto foi discutido no Hospital da Cruz Vermelha, durante o Fórum de Humanização da Saúde.
?Muitos hospitais, devido à grande demanda de pacientes, ainda não conseguem a devida qualificação de seus atendimentos. Entretanto, todos já vêm trabalhando em prol da humanização?, comenta o agente de pastoral e coordenador do Grupo de Trabalho de Humanização do Hospital Cajuru, Vanderlei Borges Ramos.
Isso implica, entre outras medidas, na melhoria de relações entre profissionais de saúde e pacientes, na valorização do trabalhador da saúde e na adoção de gestão mais participativa dentro do estabelecimento hospitalar, com envolvimento de equipes multidisciplinares.
Segundo a coordenadora do serviço de voluntários e integrante do Comitê de Humanização do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sirlei Corssetti Kleina, a humanização é benéfica tanto aos pacientes quantos aos médicos, enfermeiros e demais trabalhadores dos hospitais.
?Os trabalhadores se sentem mais valorizados?, afirma. ?Já os pacientes se sentem mais tranqüilos e confiantes nos médicos e enfermeiros. Isso ajuda para que se recuperem mais rápido.?