À meia-noite, na madrugada de hoje para amanhã, começará mais uma edição do horário brasileiro de verão nos dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Nesses locais os relógios deverão ser adiantados em 60 minutos, deixando o domingo mais curto, com 23 horas de duração.

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A operação inversa, que vai marcar o final do horário de verão, será à zero hora de 22 de fevereiro de 2015, na semana seguinte ao término do Carnaval.

Conforme estimativas da Copel, com base no histórico de edições anteriores, o horário de verão deverá reduzir em 4,5% os níveis máximos de demanda por energia elétrica durante o período crítico do dia o chamado “horário de ponta”, entre 18h e 21h. Isso corresponde a dispensar a injeção de 240 megawattts de potência no sistema elétrico estadual durante as horas de maior consumo simultâneo. O valor equivale à demanda máxima das cidades de Londrina e Maringá, juntas.

Diferente do que muita gente pensa, a principal finalidade do horário de verão não é reduzir o consumo de eletricidade, mas distribuir de maneira mais racional a elevação da demanda das diversas classes consumidoras durante o horário de ponta, aliviando as condições de operação de instalações como usinas geradoras, subestações e linhas de transmissão.

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“Existe uma redução nos níveis de consumo, mas ela é muito discreta, da ordem de 0,5%, e se dá basicamente em razão da maior disponibilidade de luminosidade natural, o que permite reduzir o tempo de uso de lâmpadas” explica Nelson Cuquel, gerente de Operação da Distribuição da Copel.

Histórico

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Esta será a 40.ª vez que o horário de verão será adotado no país a 30.ª de forma consecutiva. Em 2008, foi editado o Decreto 6.558, que estabeleceu regras duradouras para a aplicação do horário de verão, como a área de abrangência e época para início e término.