Nesta terça-feira (21), Maria da Luz Rosa Cavalheiro, 52 anos, seguia para o trabalho, como fazia todas as manhãs, quando foi atropelada e morta por um motorista de 33 anos, embriagado. Marcel Mendes, que dirigia um Fiesta, teria até confessado a uma emissora de TV que antes de atropelar a mulher dormiu ao volante. O acidente aconteceu na Avenida Presidente Kennedy, no cruzamento com a Rua Lamenha Lins, no Parolin.
Com a batida, Maria foi arremessada a aproximadamente 30 metros e parou do outro lado da pista, no canteiro central. Na tentativa de salvar a vida da mulher, socorristas do Siate foram acionados e a atenderam no local, mas a força do impacto foi tamanha, que não lhe deu chance alguma de sobreviver.
De acordo com o apurado pelos policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), o Fiesta seguia sentido Centro pela Avenida Presidente Kennedy, quando, no sinaleiro com a Rua Lamenha Lins, bateu em uma placa se sinalização, atropelou a mulher que terminava de atravessar pela faixa de pedestres, a arremessou e parou depois de rodar na pista. O para-brisa do veículo ficou completamente destruído e o Fiesta perdeu uma das rodas no asfalto.
Maria da Luz morava no Parolin e trabalhava como cozinheira em um restaurante mexicano a menos de três quadras do local do acidente. Por morar perto, a mulher ia a pé ao trabalho todos os dias e estava acostumada com a rota.
De acordo com amigos de Maria da Luz, por ser a principal fonte de renda da família, ela carregava carrinho de lixo nos finais de semana para conseguir dinheiro extra. Filhos e parentes próximos à cozinheira chegaram rapidamente ao local do acidente e ficaram inconformados.
O motorista não ficou ferido. Logo que os policiais do BPTran chegaram, o bafômetro mostrou o que ele mesmo teria confessado a quem perguntasse: estava alcoolizado. O teste apontou que Marcel Mendes estava com 0,57 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran).
Na delegacia, Marcel foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e foi arbitrado fiança de R$ 8 mil. De acordo com a Polícia Civil, a investigação vai apurar se houve ou não dolo eventual (tipo de crime que ocorre quando a pessoa, mesmo sem querer efetivamente o resultado, assume o risco de acontecer) para depois ser julgado na Justiça.
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