Há quase seis meses, vítimas de acidentes nas rodovias federais do Paraná não contam com o socorro do helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Tudo por causa da manutenção preventiva de uma turbina, cujo serviço não conta com nenhuma oficina mecânica especializada no Brasil. Desde o início da operação do helicóptero em Curitiba e Região Metropolitana, em maio de 2007, foram 3.167 pessoas resgatadas ou removidas pela aeronave – média de 27,3 salvamentos por mês, quase um por dia.
Segundo a PRF, a peça teve que ser enviada ao Canadá. Daí a demora do serviço, que deve ser finalizado nas próximas semanas. A previsão é de que o helicóptero, que está parado desde dezembro de 2016, volte a operar na segunda quinzena de junho.
A PRF afirma que não houve interrupção no socorro de vítimas nas rodovias, mas isso graças ao serviço de outras corporações. “O apoio da PRF nessa área de serviço aeromédico é complementar ao de outras instituições que também o realizam, entre elas a Polícia Militar”, afirma a Polícia Rodoviária Federal em nota. Ainda assim, a PRF admite que houve diminuição na disponibilidade dos atendimentos, já que a aeronave da Polícia Militar atende também outras demandas, não só as de socorro médico.
O helicóptero da PRF é utilizado principalmente em situações em que as vítimas precisam ser rapidamente removidas do local ou em que o congestionamento impede que o transporte seja feito por via terrestre.