Os guardas municipais de Curitiba reivindicam melhores condições de trabalho e valorização salarial. Por isso, os profissionais se reuniram nesta segunda-feira, em frente à sede da Guarda Municipal, com faixas e panfletos entregues à população com informações sobre a situação enfrentada por eles.
Durante todo o mês de fevereiro, os profissionais se mobilizaram com o intuito de chamar a atenção do governo municipal. Na semana passada, uma proposta de reajuste salarial foi encaminhada ao prefeito Luciano Ducci, acompanhada por uma carta, na qual os profissionais relatam as dificuldades decorrentes do baixo salário.
Atualmente, um guarda em início de carreira recebe o equivalente a R$ 1 mil. “Recebemos bem abaixo do valor pago aos funcionários das principais cidades da região metropolitana”, compara Diogo Monteiro, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc).
No ano passado, um acordo entre eles e a prefeitura estabeleceu um reajuste de R$ 400 divididos em quatro parcelas a serem pagas até 2014. No entanto, os guardas afirmam que o que foi proposto não é suficiente, fazendo com que eles tenham que aumentar a carga de trabalho com horas extras além do recomendável. “Queremos que o nosso piso seja alinhado com a remuneração dos demais servidores públicos, de acordo com a escolaridade”, explica o diretor.
Greve
Os profissionais aguardam uma resposta da Prefeitura, porém já está agendado uma assembleia para a próxima quinta-feira (1º), quando deliberam sobre uma possível paralisação dos serviços.
Enquanto os guardas municipais permaneciam reunidos em frente à sede, a Prefeitura entregava dez novas viaturas e 30 motos que serão incluídas na atual frota utilizada.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura informou que ainda não há definição sobre a possibilidade de atender as reivindicações da categoria. A negociação com os guardas, assim como com as demais categorias representadas pelo Sismuc, acontece em março, já que a data-base dos servidores municipais em Curitiba acontece no dia 31 deste mês. O calendário de negociação deve ser definido até o final desta semana.
Veja na galeria de fotos a manifestação.