Os guardas municipais de Curitiba estão reclamando de discriminação por parte do Banco do Brasil. Alguns agentes da corporação teriam sido barrados na entrada de agências, mesmo depois de se identificarem. O banco diz que a denúncia não procede.
De acordo com o presidente da Associação da Guarda Municipal, Marcelo Peruchi, a situação vem ocorrendo há vários meses, e se repetiu nessa semana com dois profissionais. “O guarda municipal foi impedido de entrar, mesmo se identificando e sendo cliente do banco”, afirmou.
O guarda municipal Reick Palisser confirmou que a situação ocorreu com ele anteontem na agência do Banco do Brasil da Vila Hauer. “Tive que ficar esperando fora a agência até uma funcionária pedir autorização para o gerente. Enquanto esperava, fui alvo de muitos comentários por outros clientes que estavam na agência”, disse. Para Peruchi esse tipo de conduta, além de constrangedora, é ilegal, pois eles fazem parte da Guarda Municipal, e possuem autorização para entrar nos bancos, igualmente aos policiais militares e civis.
O Banco do Brasil informou, através da sua assessoria de imprensa, que a situação registrada na agência da Vila Hauer foi um equívoco, pois o segurança teria ficado em dúvida se o guarda poderia ou não entrar armado no banco. O BB alegou que não existe nenhuma restrição quanto à categoria, que sempre terá acesso às agências, desde que fardados e identificados pelo crachá.