Depois de decidir manter a greve mesmo com a proibição da Justiça, os guardas municipais de Curitiba pretendem promover, hoje, mais manifestações. Durante a manhã, eles vão se concentrar na Praça Tiradentes, centro, e, por volta das 10h, fazem passeata até a Prefeitura.

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Na sexta-feira, antecipação de tutela expedida pela 3.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba proibiu a greve dos policiais, que deveria começar à meia-noite de ontem. A alegação foi que os guardas desenvolvem atividades essenciais, já que atuam na segurança pública.

No entanto, sábado, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) garantiram que os guardas não vão cumprir a ordem judicial e que vão manter a greve, com 30% do efetivo trabalhando, já que se trata de um serviço essencial.

Multa

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A antecipação de tutela prevê multa diária de R$ 10 mil em caso de desobediência. O Sismuc vai recorrer da decisão. No sábado, a categoria também realizou manifestações em Curitiba. Há dias, os guardas fazem uma vigília na entrada da Vara de Família, em frente à Prefeitura.

A Guarda Municipal reivindica que o piso salarial aumente de R$ 710 para R$ 1.300. Eles também querem vale-transporte e vale-alimentação. Outra reivindicação é que todos os guardas possam andar armados, sendo que hoje, segundo o Sismuc, há 650 armas para cerca de 1.700 guardas na cidade.

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No dia 12 de fevereiro, a prefeitura propôs aos guardas de ganho real de 6%, o que elevaria o salário a R$ 1.300. Porém, segundo Alessandra, esse valor está vinculado à gratificação, o que a categoria não admite.

Ainda segundo a prefeitura, este salário já seria pago a partir de abril de 2011, o que anteciparia em um ano e oito meses o prazo previsto para atingir essa remuneração, que seria dezembro de 2010.