No primeiro final de semana da Operação Viva o Verão, o Corpo de Bombeiros já realizou 14 salvamentos e mais de 1.600 orientações e advertências em relação aos perigos do mar.
O balanço, divulgado nesta segunda-feira (21), mostra ainda a morte de Elvis Jonathan Gaik, 18 anos, que surfava no Balneário Atami, em Pontal do Paraná, na tarde de sábado (19).
De acordo com o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas dos bombeiros na Operação Verão, a orientação principal é que as pessoas respeitem o mar e a orientação dos guarda-vidas.
“Outra recomendação importante é não entrar no mar logo depois de ingerir bebidas alcoólicas antes de entrar na água e ficar sempre atento à sinalização dos bombeiros nas praias”, disse.
BUSCAS – As buscas para encontrar o corpo do rapaz contaram com a ajuda do helicóptero do governo, um barco inflável, duas viaturas de busca e salvamento e um quadricíclo, além de 14 bombeiros. Segundo o Corpo de Bombeiros, a morte do surfista aconteceu porque ele não utilizava o “leash” – cabo que prende a prancha ao tornozelo do surfista.
Quando Gaik caiu da prancha, não conseguiu voltar e acabou se afogando. O corpo do rapaz foi encontrado na madrugada desta segunda-feira (21) a oito quilômetros do local do afogamento, entre os balneários de Ipanema e Leblon em Pontal do Paraná.
Durante a temporada passada, os salva-vidas realizaram 1.381 salvamentos e mais de 120 mil orientações e advertências. “O que chama a atenção de modo negativo na estatística é que, na última temporada, das oito mortes por afogamento no litoral, duas ocorreram em baías e rios da região litorânea, longe de qualquer tipo de assistência ou socorro e outras cinco mortes ocorreram em locais ou horários não protegidos por guarda-vidas. Por isso o Corpo de Bombeiros orienta o banhista a procurar locais onde os guarda-vidas estejam de prontidão para evitar estas tragédias anunciadas”, disse o tenente.
Postos
Ao todo foram instalados 105 postos do Corpo de Bombeiros espalhados pelas praias do Paraná para dar mais segurança aos banhistas. Além disso, os guarda-vidas fazem um trabalho preventivo mais intenso em lugares onde a concentração de pessoas é grande e há maior probabilidade de afogamentos. Os postos na areia funcionam das 8 até as 20 horas.
