As altas temperaturas desta época do ano reforçam a preocupação em relação às cavas. Placas de sinalização instaladas pela Prefeitura de Curitiba, rondas periódicas e orientação feita pela Guarda Municipal nem sempre são suficientes para conscientizar a população de que jamais se deve entrar naquelas águas.
“O maior perigo é porque o fundo é incerto. Não se sabe a profundidade exata de cada trecho, há muito lodo e galhos, o que pode tornar fatal um simples mergulho”, alerta o inspetor Vanderson Limas Cubas, coordenador de operações da Secretaria Municipal da Defesa Social.
A maioria dos casos ocorre por imprudência das vítimas, em geral crianças e jovens, que muitas vezes estão no local acompanhadas por seus pais.
“Risco extremo de afogamento e condições impróprias para banho, pesca ou prática de esportes náuticos tornam as cavas locais a serem evitados pela população. Infelizmente, muitas vezes as pessoas ignoram as placas de alerta e sinalização e insistem em entrar nas águas”, afirma Cubas.
Sinalização
As placas que alertam sobre o perigo das águas são bem visíveis e estão localizadas ao longo da margem do rio. No caso do Parque do Passaúna, que tem 6,5 milhões de metros quadrados de extensão, a fiscalização é tarefa difícil. “Temos homens da Guarda permanentemente no local orientando a população, mas o parque é muito grande e, em finais de semana de verão, há milhares de visitantes”, comenta o inspetor.
A Guarda Municipal também mantém fiscalização 24 horas por dia no Parque Náutico do Iguaçu, além de um módulo instalado no local. “Diariamente, temos situações de orientação a pessoas que querem entrar nas águas”, conta o inspetor. As rondas da Guarda são feitas a pé, com bicicletas e com motos.
