Foto: Lucimar do Carmo

Novas propostas foram apresentadas ontem em assembléia.

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A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) completa hoje 40 dias. Porém, mesmo com o abrandamento do movimento – que chegou a parar 50% dos 1.408 servidores que trabalham na instituição -, a paralisação ainda deve se arrastar por no mínimo mais uma semana.  

Ontem, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest) apresentou aos servidores, durante uma assembléia realizada no restaurante universitário, duas propostas que o governo federal fez esta semana para tentar encerrar a greve. ?Temos o compromisso do governo em garantir a implantação da assistência a saúde complementar ainda este ano. Outro compromisso é o debate da evolução da tabela dos salários?, disse o presidente do Sinditest, José Carlos Belotto.

Porém, mesmo entendendo que o movimento já apresenta um saldo positivo, Belotto afirmou que o comando de greve nacional, representado pela Federação de Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), analisa que o processo de negociação ainda não está concluso e que os avanços precisam ser devidamente explicitados, formalizados e garantidos. ?A Fasubra irá apresentar uma contraproposta ao governo hoje (ontem), e na próxima semana teremos mais duas reuniões, na terça e quinta-feira. Caso se chegue a um consenso, a greve pode terminar?, disse. ?Continuamos sendo o menor piso e teto salarial dentro do serviço público federal. O governo já admite que é necessário corrigir essas distorções, mas precisamos ter certeza dos resultados.?

Atualmente, servidores de 46 instituições federais de ensino superior estão em greve. No Estado, trabalhadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná também aderiram ao movimento.

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Além do auxílio-saúde e aumento salarial, o movimento reivindica elevação do valor pago pelo vale-alimentação, a não-aprovação do Projeto de Lei Complementar 01, que faz parte do pacote legal do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que fixa um novo limite para gastos com despesas de pessoal e a não-transformação dos hospitais universitários em fundações.