Os vigilantes e transportadores de valores do Paraná continuam em greve, pelo menos até hoje. A decisão foi tomada ontem, em uma reunião entre os representantes dos vigilantes e de proprietários de empresas do ramo.
Até então 40% do efetivo total da categoria estava trabalhando em virtude de uma determinação assinada na última sexta-feira pela desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, do Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª região (TRT9), em Curitiba.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (SindVigilantes), João Soares, a reunião de ontem não trouxe avanços na negociação.
“Parece que o empresariado não quer que a greve termine. Não existem condições de negociação. Acredito que a questão só será decidida no tribunal”, opinou.
De acordo com Soares, a categoria se colocou à disposição para receber o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 1,14% com negociação dos dias parados, mas não houve resposta, pois o empresariado apresentou INPC mais 1%. “Por conta disso continuamos com 40% do efetivo. A situação só muda caso eles aceitem nossa proposta, o que pode acontecer a qualquer momento”, disse.