Greve nos hospitais

Greve dos trabalhadores da saúde tem piquetes em Curitiba

Funcionários de hospitais particulares e filantrópicos de Curitiba e Região entraram em greve por tempo indeterminando na manhã desta quarta-feira (4). A paralisação ocorre após a categoria rejeitar a proposta do sindicato patronal durante audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Entre outros itens, os trabalhadores pedem aumento real de 15% sobre os salários. Já os empregadores oferecem um reajuste de 7,9%.

A greve começou por volta das 6h da manhã em seis hospitais da capital: Cajuru, Zilda Arns, Santa Casa de Curitiba, Erasto Gaertner, São Vicente e Pequeno Príncipe. Entre os profissionais em greve estão enfermeiros, técnicos, auxiliares e funcionários da limpeza. “Estamos com 30% do atendimento funcionando, assim como exige a lei. A ideia é protestar, mas evitar maiores prejuízos à população”, disse Isabel Gonçalves, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços  de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc).

Nesta manhã, manifestantes fecharam a Avenida São José no trecho em frente ao Hospital Cajuru. Durante o ato, duas trabalhadoras que participavam dos protestos foram atropeladas por um veículo que insistiu em passar entre os manifestantes. Elas tiveram ferimentos leves e foram levadas para dentro do hospital para receber atendimento. Os trabalhadores também protestaram em frente ao Hospital do Idoso Zilda Arns.

Alerta

Por causa da paralisação, as Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba (UPAs) ficaram sobrecarregadas. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde orientou a população as UPAs em casos de urgência e emergência, buscando as unidades básicas de saúde em casos sem gravidade.

Médicos das UPAs podem parar

Outra categoria da área da saúde muncipal que pode entrar em greve é a dos médicos que trabalham nas Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba (UPAs) e no Hospital do Idoso Zilda Arns, que protestam em relação a defasagem dos honorários e benefícios. O estado de greve foi aprovado pela categoria na ultima segunda-feira (2). Mas, apesar disso, os serviços não vão ser paralisados por enquanto. De acordo com o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar), uma comissão de greve foi criada para definir o calendário das paralisações, que segundo a cetgoria, vão respeitar o prazo legal de 72 horas para informar o empregador sobre a greve.

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