A comercialização de produtos hortifrutigranjeiros nas cinco unidades da Ceasa Paraná não foi afetada pela greve nacional dos caminhoneiros. A informação é do presidente da Central de Abastecimento, José Lupion Neto, que tranquiliza a população quanto ao abastecimento de alimentos.
Segundo Lupion, a greve foi anunciada pelos caminhoneiros com antecedência e, com isso, houve tempo para que produtores e atacadistas se prevenissem e buscassem alternativas de transporte. Do dia 21 até esta Quarta-feira (28), a entrada de mercadorias nas unidades de Curitiba subiu 15%, com a movimentação de 2.017 toneladas de produtos.
Na Ceasa de Cascavel, o acréscimo no volume de mercadorias foi de 2% esta semana, em relação ao período anterior. Nas unidades de Foz do Iguaçu e de Maringá houve redução na entrega de mercadorias, admite Lupion. Na Ceasa de Foz do Iguaçu, a queda na movimentação é atribuída à retração do consumo no Paraguai, já que 70% da comercialização é destinada ao país vizinho.
Mesmo assim, a redução na movimentação na Ceasa de Foz do Iguaçu está sendo compensada com o volume maior de mercadorias que entrou na semana passada. Na última segunda-feira (26), entraram 855 toneladas de produtos na unidades, quantidade três vezes maior em relação ao movimento diário normal, que fica em torno de 200 toneladas.
Em Maringá, houve uma queda de 25% na entrega de mercadorias esta semana, em relação ao período anterior, mas Lupion relaciona o fato ao final de mês, quando as famílias reduzem suas compras por falta de renda. “Certamente na próxima semana, quando as famílias receberem seus salários, a demanda por alimentos aumenta”, acredita.
Informatização – O presidente da Ceasa comemora o sucesso do novo serviço informatizado de comercialização da empresa – o “Cotações Ceasa”, sistema de envio de mensagem pelo celular, uma parceria entre o Governo do Estado, através da Celepar, e a Tim Sul.
O serviço ajuda o comerciante a agilizar seus negócios. Através do celular, atacadistas e comerciantes podem acessar diariamente a cotação de cinco produtos mais comercializados nas unidades da Ceasa. Até agora, já estão cadastrados 120 produtores e quatro empresas atacadistas, de 40 municípios.
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