A greve dos professores e servidores da rede estadual de ensino continua. Os próximos passos são marcar assembleia geral para depois da próxima reunião com o governo estadual, esperada para hoje, mesmo sem confirmação do governo. Durante a semana, devem acontecer atos nos 29 núcleos de educação e um grande ato, na quarta-feira.
“Gostaríamos de retornar para a sala de aula, mas não temos condições para isso enquanto alguns dos nossos pedidos não forem atendidos”, explica a professora e Diretora da APP-Sindicato, Vaici Maria Mattos. A professora aposentada Natalia dos Santos da Silva explica que é preciso força para resgatar as conquistas de gerações de magistério, perdidas no último governo. “É algo que nunca aconteceu, o setor todo foi atingido”, lembra.
Reivindicações
De acordo com APP-Sindicato, a entidade continua insistindo no pagamento único do terço de férias que não foi pago o governo quer pagar em mais de uma parcela. A categoria também exige a imediata abertura e programas e projetos nas escolas, a nomeação dos 463 professores aprovados em concurso e a posse dos mil pedagogos, conforme prometido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). As outras reivindicações são a revogação da normativa que suspendeu as licenças para este ano, garantir o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) para agosto, conseguir a liberação de licenças suspensas temporariamente e nova distribuição de aulas – inclusive para os contratados por processo seletivo simplificado (PSS).