Uma mulher e seus dois filhos, um bebê de 3 meses e um menino de 5 anos, morreram no acidente entre o táxi em que estavam e um caminhão basculante, por volta das 14h10 de ontem, no quilômetro 8 da PR-423, que liga Araucária a Campo Largo. O taxista teria sofrido mal súbito e perdido o controle da direção, invadindo a pista contrária. Ele foi encaminhado ao Hospital Municipal de Araucária em estado grave. O motorista do caminhão não se feriu.

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Socorristas encontraram Adriana Jaqueline Kretschmann, 26 anos, e seu dois filhos, Gustavo, o mais velho, e o recém-nascido Leonardo no banco de trás do táxi, o Siena com placas de Campo Largo. O bebê ainda foi levado até a ambulância, mas a tentativa de reanimá-lo foi em vão.

Ferimentos

Bombeiros contaram que Adriana e Gustavo foram esmagados pelo banco da frente do veículo. O taxista Hélio Cândido Dias, 37 anos, fraturou a perna e teve ferimentos no rosto. Ele estava consciente, mas desorientado, quando foi socorrido pelo Siate. Como não havia marcas de frenagem do veículo na pista, a suspeita é que ele tenha passado mal e perdido o controle do carro. Porém, um cunhado de Hélio esteve no local do acidente e disse não saber se o homem tinha problema de saúde.

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O soldado Marcelo, da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que conhecia a família de Adriana, revelou que a jovem pegou o táxi para voltar para casa em Araucária, onde morava com a mãe. Ele ficou emocionado quando constatou, pelos documentos das vítimas, que elas eram suas conhecidas. O tenente Rocha, dos bombeiros, recebeu a informação que o pai das crianças já morreu.

Desespero

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O motorista do caminhão Volkswagen, Abel Nunes Machado, 32, que ia para Campo Largo carregar seu basculante, não conseguiu conter as lágrimas. “Tentei tirar o caminhão para o lado o mais que pude. Ele não estava nem ultrapassando. Veio direto e bateu de frente. Não tinha mais o que fazer”, lamentou. Quando se deu conta da tragédia, ele entrou em desespero.

O acidente provocou congestionamento de cerca de três quilômetros para cada sentido da rodovia. As pitas foram liberadas por volta das 17h.

Cinto

Segundo bombeiros, a jovem não usava cinto de segurança e as crianças também não estavam acomodadas na cadeirinha. “Mesmo que eles estivessem usando proteção acredito que não sobreviveriam devido ao forte impacto. Mas sempre é importante frisar que os passageiros devem usar o cinto no banco de trás”, afirmou. O soldado Marcelo ainda lembrou que o correto é o que taxista leve a cadeirinha no porta-malas.

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