Os usuários, que vivem na pele a necessidade de obras nas estradas pedagiadas do Paraná, aguardam com ansiedade mudanças na malha viária. Contudo, ainda não há uma previsão para que as constatações de melhorias necessárias nas rodovias, feitas pela Secretaria de Estado dos Transportes, se tornem intervenções.

continua após a publicidade

“Temos um estudo bastante avançado que será apresentado ao governador. Ele definirá os próximos passos a serem tomados dentro do processo de redução de pedágio e definição de novas obras”, ressalta o secretário da pasta, Mário Stamm Júnior.

O governo estadual está a par de todas as necessidades dos usuários das rodovias. Foi o que garantiu ontem o secretário, durante o seminário O Paraná no Caminho Certo, da Federação das Empresas do Transporte de Cargas no Paraná (Fetranspar). A equipe da secretaria, há dois meses no cargo, realiza estudos para implementar as mudanças necessárias.

Durante a palestra que proferiu no evento, Stamm apresentou uma visão geral de todos os modais de transporte e sugeriu a construção de novos trechos de rodovias capazes de reduzir o alto tráfego de caminhões na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

continua após a publicidade

“Precisamos concluir os eixos rodoviários do norte para o sul, como a BR-153 e a BR-158, entre Campo Mourão e Palmital, que já está em obras de responsabilidade do DNIT”, explica.

Entre Guaíra e Barracão na BR-163, de acordo com o secretário, é necessário um novo asfalto. Já entre as cidades de Garuva em Santa Catarina, e Alpino, no norte paranaense, já há um projeto para a instalação de novas saídas, concluindo 100 quilômetros de ligação na BR-101.

continua após a publicidade

“Para que isso seja feito, precisamos conquistar no projeto a perfeita integração entre engenharia moderna e meio ambiente”, conta. A expectativa é que, com a entrada de recursos do governo federal, 100 mil quilômetros de estradas vicinais sejam transformadas em estradas pavimentadas.

O secretário ainda relembrou a necessidade de duplicações entre Apucarana e Ponta Grossa, e Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. “”É uma obra urgente. Seria nossa malha estruturada”, revela.

Para o professor Belmiro Valverde Jobim Castor, PHD em Administração Pública pela University of Southern Califórnia, o que realmente falta não é o recurso, e sim o interesse político.