O Governo do Paraná sinalizou na manhã desta terça-feira (27) que as escolas podem retornar às aulas presenciais caso diretores e professores se sintam seguros. Por enquanto, a volta da rede estadual depende da vacinação dos professores, que está prevista para maio junto com pessoas com comorbidades.
“A ideia é ir vacinando a partir dos 60 anos, o que já está acontecendo em algumas cidades. A ideia agora é vacinar pessoas com comorbidades e também professores para que o retorno às aulas seja mais tranquilo. Se os diretores e professores entenderem que está tranquilo para volta às aulas, a gente não vai vetar. Vamos estimular para que isso aconteça”, revelou o governador Ratinho Junior durante entrevista ao jornal Meia Noite Paraná, da RPC.
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De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), o estado do Paraná deverá receber doses somente para pessoas com comorbidades na nova etapa de imunização. Os professores não estão inclusos no PNI. Por esse motivo, existe o risco do Paraná não receber doses suficientes para vacinar os dois grupos.
Nesta quarta-feira (28), o secretário da Saúde Beto Preto deverá ir até Brasília para uma reunião no Ministério da Saúde. A expectativa é adiantar doses aos professores.
O assunto também é discutido na Assembleia Legislativa do Paraná. Uma comissão sobre a volta às aulas foi formada e o secretário de Educação Renato Feder compareceu à Alep para defender o retorno às aulas presenciais. Segundo o secretário, mais de duas mil escolas sinalizaram estarem prontas para voltar às aulas presenciais.
Nesta tarde de terça-feira (27), de acordo com informações do jornal Boa Noite Paraná, da RPC, Feder esteve reunido com Ratinho Junior para estudar um retorno parcial das escolas ainda em maio. O governo estuda criar uma avaliação com professores, pais, funcionários e alunos, para saber a comunidade escolar aprova o retorno das aulas presenciais.